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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

ASPECTOS CLÍNICOS RELEVANTES PARA AS PRÓTESES TOTAIS

O Diagnóstico bem estabelecido tem estreita relação com a utilização da prótese, pois representa a avaliação científica das condições existentes.

O Diagnóstico bucal é a síntese que se obtém do exame de um indivíduo (interrogatório, exame clínico, radiográfico, estudo dos modelos) em relação a seu estado de saúde buco-dental.

O Diagnóstico Protético é a síntese que se obtém do estudo das características do caso com a ajuda dos elementos que fortalecem o diagnóstico bucal agora, do ponto de vista protético. Dessa forma, com todos os dados obtidos pode-se estabelecer o prognóstico, que é o efeito de prever aquilo que pretendemos executar e, com confiança, relatarmos ao paciente as suposições do que é possível acontecer.

O exame da boca reveste-se de grande importância ao levar em consideração que dele pode-se partir como base de diagnóstico e o que é mais importante, para o prognóstico do caso. Podemos dividir o exame propriamente dito em:
 Visual
 Táctil
 Radiográfico
 Dos modelos de estudo

As diversas fases do exame se completam: assim é que se visualizam certas estruturas, palpam-se os tecidos, radiografa as partes ósseas e por fim, compõe nos modelos, a realização prática do caso.

Anamnese: passado médico odontológico/Estados mórbidos.
A anamnese consiste no levantamento médico/odontológico do paciente. O conhecimento do perfil psíquico do paciente e a sua motivação e de fundamental importância para que haja cooperação. As diversas motivações podem ser:
 Familiares e amigos;
 Estética;
 Dor;
 Saúde; etc.
Falhas das Proteses Totais
 Comprometimento psíquico;
 Estudo prévio insuficiente e/ou mau preparo da boca;
 Pouco cuidado na tomada das impressões;
 Falha no estabelecimento da OC.;
 Pressões desequilibradas quando da tomada dos registros;
 Falha na delimitação das bordas;
 Nível oclusal incorreto;
 Estética pobre;
 Falhas no ajuste oclusal e desgastes. ROWE, A.T. (1935)

Aspectos Biomecânicos das Próteses Totais:
 Adesão: a adesão depende do contato intimo entre as superfícies da fibromucosa e da base da dentadura. A adesão é proporcional às superfícies de contato quanto maior for à área de contato maior será a adesão.
 Pressão: atmosférica: pressão é força atuando sobre superfície. Quanto maior a superfície, mais efetiva a ação da pressão atmosférica sobre a dentadura.
 Suporte: representado pelas estruturas sobre as quais se assenta o aparelho protético. Essas estruturas receberão os esforços decorrentes da mastigação.
 Selamento: periférico: representado pela adaptação das bordas da dentadura aos tecidos moles e de suporte.

Área chapeável da maxila
Denominam-se área chapeável ou área basal, aquelas áreas da mandíbula e da maxila que serão recobertas pela base da dentadura. Limites gerais da área chapeável da maxila são:
 Rebordo alveolar em toda a sua extensão;
 Paredes vestibulares do rebordo alveolar até o sulco gêngivo-labial e geniano;
 Abóbada palatina em toda a sua extensão até sua borda posterior, limite palato duro/palato mole;
 Contorno das inserções musculares e bridas vestibulares