Podem-se classificar os dentes artificiais segundo:
Material de confecção:
Dentes em porcelana.
Dentes em resina acrílica.
Desenho da face oclusal:
Dentes anatômicos.
Dentes funcionais.
Porcelana
Vantagens:
Resistência à abrasão
Eficiência mastigatória
Estabilidade de cor
Friáveis
Desvantagens
Ruído ao mastigar
Dificuldade na montagem
Dificuldade de ajustes oclusais
Não adesivos à base da prótese
Resina acrílica
Vantagens
Facilidade de montagem
Facilmente ajustáveis
Sofrem abrasão fisiológica
Mesmo material da base da prótese
Desvantagens
Mudança de cor
Perda do brilho
Desgaste rápido
Seleção dos dentes artificiais
Basea- se na escolha dos dentes nas linhas de referência. A distância da borda do rolete de cera até a linha alta do sorriso corresponde à altura (ou comprimento) do incisivo central superior. A distância da linha do canino à linha do canino do lado oposto corresponde à largura somada dos seis dentes anteriores superiores.
Cor dos dentes
As diversas cores dos dentes artificiais são indicadas por meio de números (ou número + letra), em uma escala de cores e que variam de fabricante para fabricante. A escolha da cor deve ser feita em ambiente iluminado com luz natural, preferivelmente na parte da manhã ou início da tarde. Cuidados especiais devem ser tomados para evitar que cores dominantes, do ambiente ou da vestimenta do paciente, possam interferir com o critério. Outros cuidados importantes são: umedecer o dente da escala de cores, para obter o mesmo brilho do dente na boca e não olhar durante muito tempo seguido, para não perder a noção das pequenas nuances de tonalidade dos dentes.
Montagem e articulação dos dentes artificiais
Feita a seleção dos dentes artificiais e de posse dos modelos montados em articulador, Passa-se a montagem dos dentes. Deve-se fixar as bases de prova aos modelos, com cera fundida, a fim de evitar seu deslocamento durante as manobras de montagem. Separam-se os seis dentes anteriores superiores e com auxílio de uma espátula Le Cron, remove-se parte da cera vestibular do rolete superior, entre as linhas: mediana, alta do sorriso e linha do canino. A montagem pode ser feita de 11 para 13 e em seguida de 21 para 23 ou na seqüência: 11-21; 12-22; 13-23.
Têm-se duas situações:
A montagem de toda a bateria anterior superior.
A montagem por hemi-arco. Nessa situação, a montagem continua (pelo hemi-arco de início) até o primeiro molar superior.
Montado o arco superior antes do inferior e sempre, até o 1º molar superior. A montagem do 2º molar superior será feita após a montagem dos 1º e 2º molares inferiores. Após a montagem do arco superior (hemi-arcos direito e esquerdo), inicia-se a montagem do arco inferior. A seqüência se repete no outro hemi-arco.
Sendo o 1º molar, o dente "chave" da oclusão, toma-se o critério de iniciar a montagem dos arcos inferiores, por esse dente. A sua colocação no arco de cera deve ser feita de tal forma que: cúspide mesio-vestibular encontra as cristas marginais: distais do 2º prémolar superior e mesial do 1º molar superior, cúspide disto-vestibular, encontra a fossa central e sulcos formados pelas vertentes das cúspides mesiais e distais do 1º molar superior, cúspides linguais, estão alinhadas pelas vertentes lisas das cúspides palatinas dos dentes superiores.
Compreende-se que a oclusão do 1º molar inferior ocorre pelo toque de suas cúspides vestibulares (cúspides de parada cêntrica), nas vertentes triturantes (oclusais) das cúspides vestibulares e palatinas do 2º prémolar e 1º molar superior e pelo toque das vertentes triturantes (oclusais), de suas cúspides linguais, contra as vertentes lisas das cúspides palatinas, de seus antagonistas. Essa configuração confere grande estabilidade oclusal às próteses.
A montagem dos dentes posteriores segue o mesmo esquema descrito para a montagem do 1º molar inferior. Procura-se, em Prótese Total, um esquema de oclusão do tipo 2:1, em que cada dente posterior oclui contra dois antagonistas. Cúspide vestibular, ocluindo no triângulo formado pelas vertentes: mésio-palatina da cúspide vestibular do 2º prémolar superior e disto-palatina, da cúspide vestibular do 1º prémolar superior e vertente mésio-vestibular da cúspide palatina do 2º prémolar superior. cúspide lingual, mantendo contato, pelas suas vertentes triturantes, contra o antagonista.
Após a montagem do 2º prémolar, montam-se os 2ºs molares. Dessa forma, pode-se obter um “bloco de oclusão” de seis dentes posteriores. Cúspides vestibulares, ocluindo com a fossa distal (crista marginal) do 1º molar superior e face oclusal do 2º molar superior. Cúspides linguais, mantendo contato, pelas suas vertentes triturantes, contra o antagonista. Montagem do 2º molar superior segue a orientação oclusal do 2º molar inferior. Os 2ºs molares são o dente ideal para o equilíbrio das trajetórias protrusiva e latero-protrusiva das próteses totais. Não havendo a necessidade do contato em cêntrica, esses elementos podem ser montados de forma a garantir a oclusão em posições excêntricas.
Incisivos laterais seguem as mesmas normas dos incisivos centrais.
O 1° pré-molar é o último dente a ser montado, utilizaremos o espaço remanescente, desgastando o dente, se necessário, ou permitindo um pequeno diastema se o espaço for maior. Cúspide vestibular, vertente disto-vestibular, ocluindo com a vertente mesial do 1º prémolar superior; vertente mesio-vestibular, ocluindo com a face disto-palatina do canino superior. Longo eixo, inclinado conforme a necessidade da oclusão e do espaço presente.
Terminada a montagem dos dentes, em laboratório, o próximo passo será a verificação na boca do paciente pelo CD.
Provas estéticas e funcionais
Levadas as próteses à boca do paciente, irar verificar:
Articulação dental em oclusão;
Ajuste oclusal em lateralidade e propulsão;
Estética dos dentes;
Estética da face;
Estabilidade da prótese em função.
Material de confecção:
Dentes em porcelana.
Dentes em resina acrílica.
Desenho da face oclusal:
Dentes anatômicos.
Dentes funcionais.
Porcelana
Vantagens:
Resistência à abrasão
Eficiência mastigatória
Estabilidade de cor
Friáveis
Desvantagens
Ruído ao mastigar
Dificuldade na montagem
Dificuldade de ajustes oclusais
Não adesivos à base da prótese
Resina acrílica
Vantagens
Facilidade de montagem
Facilmente ajustáveis
Sofrem abrasão fisiológica
Mesmo material da base da prótese
Desvantagens
Mudança de cor
Perda do brilho
Desgaste rápido
Seleção dos dentes artificiais
Basea- se na escolha dos dentes nas linhas de referência. A distância da borda do rolete de cera até a linha alta do sorriso corresponde à altura (ou comprimento) do incisivo central superior. A distância da linha do canino à linha do canino do lado oposto corresponde à largura somada dos seis dentes anteriores superiores.
Cor dos dentes
As diversas cores dos dentes artificiais são indicadas por meio de números (ou número + letra), em uma escala de cores e que variam de fabricante para fabricante. A escolha da cor deve ser feita em ambiente iluminado com luz natural, preferivelmente na parte da manhã ou início da tarde. Cuidados especiais devem ser tomados para evitar que cores dominantes, do ambiente ou da vestimenta do paciente, possam interferir com o critério. Outros cuidados importantes são: umedecer o dente da escala de cores, para obter o mesmo brilho do dente na boca e não olhar durante muito tempo seguido, para não perder a noção das pequenas nuances de tonalidade dos dentes.
Montagem e articulação dos dentes artificiais
Feita a seleção dos dentes artificiais e de posse dos modelos montados em articulador, Passa-se a montagem dos dentes. Deve-se fixar as bases de prova aos modelos, com cera fundida, a fim de evitar seu deslocamento durante as manobras de montagem. Separam-se os seis dentes anteriores superiores e com auxílio de uma espátula Le Cron, remove-se parte da cera vestibular do rolete superior, entre as linhas: mediana, alta do sorriso e linha do canino. A montagem pode ser feita de 11 para 13 e em seguida de 21 para 23 ou na seqüência: 11-21; 12-22; 13-23.
Têm-se duas situações:
A montagem de toda a bateria anterior superior.
A montagem por hemi-arco. Nessa situação, a montagem continua (pelo hemi-arco de início) até o primeiro molar superior.
Montado o arco superior antes do inferior e sempre, até o 1º molar superior. A montagem do 2º molar superior será feita após a montagem dos 1º e 2º molares inferiores. Após a montagem do arco superior (hemi-arcos direito e esquerdo), inicia-se a montagem do arco inferior. A seqüência se repete no outro hemi-arco.
Sendo o 1º molar, o dente "chave" da oclusão, toma-se o critério de iniciar a montagem dos arcos inferiores, por esse dente. A sua colocação no arco de cera deve ser feita de tal forma que: cúspide mesio-vestibular encontra as cristas marginais: distais do 2º prémolar superior e mesial do 1º molar superior, cúspide disto-vestibular, encontra a fossa central e sulcos formados pelas vertentes das cúspides mesiais e distais do 1º molar superior, cúspides linguais, estão alinhadas pelas vertentes lisas das cúspides palatinas dos dentes superiores.
Compreende-se que a oclusão do 1º molar inferior ocorre pelo toque de suas cúspides vestibulares (cúspides de parada cêntrica), nas vertentes triturantes (oclusais) das cúspides vestibulares e palatinas do 2º prémolar e 1º molar superior e pelo toque das vertentes triturantes (oclusais), de suas cúspides linguais, contra as vertentes lisas das cúspides palatinas, de seus antagonistas. Essa configuração confere grande estabilidade oclusal às próteses.
A montagem dos dentes posteriores segue o mesmo esquema descrito para a montagem do 1º molar inferior. Procura-se, em Prótese Total, um esquema de oclusão do tipo 2:1, em que cada dente posterior oclui contra dois antagonistas. Cúspide vestibular, ocluindo no triângulo formado pelas vertentes: mésio-palatina da cúspide vestibular do 2º prémolar superior e disto-palatina, da cúspide vestibular do 1º prémolar superior e vertente mésio-vestibular da cúspide palatina do 2º prémolar superior. cúspide lingual, mantendo contato, pelas suas vertentes triturantes, contra o antagonista.
Após a montagem do 2º prémolar, montam-se os 2ºs molares. Dessa forma, pode-se obter um “bloco de oclusão” de seis dentes posteriores. Cúspides vestibulares, ocluindo com a fossa distal (crista marginal) do 1º molar superior e face oclusal do 2º molar superior. Cúspides linguais, mantendo contato, pelas suas vertentes triturantes, contra o antagonista. Montagem do 2º molar superior segue a orientação oclusal do 2º molar inferior. Os 2ºs molares são o dente ideal para o equilíbrio das trajetórias protrusiva e latero-protrusiva das próteses totais. Não havendo a necessidade do contato em cêntrica, esses elementos podem ser montados de forma a garantir a oclusão em posições excêntricas.
Incisivos laterais seguem as mesmas normas dos incisivos centrais.
O 1° pré-molar é o último dente a ser montado, utilizaremos o espaço remanescente, desgastando o dente, se necessário, ou permitindo um pequeno diastema se o espaço for maior. Cúspide vestibular, vertente disto-vestibular, ocluindo com a vertente mesial do 1º prémolar superior; vertente mesio-vestibular, ocluindo com a face disto-palatina do canino superior. Longo eixo, inclinado conforme a necessidade da oclusão e do espaço presente.
Terminada a montagem dos dentes, em laboratório, o próximo passo será a verificação na boca do paciente pelo CD.
Provas estéticas e funcionais
Levadas as próteses à boca do paciente, irar verificar:
Articulação dental em oclusão;
Ajuste oclusal em lateralidade e propulsão;
Estética dos dentes;
Estética da face;
Estabilidade da prótese em função.