Necessitam equipamento específico (sistema de aquecimento e vácuo). A base de prova, independentemente do material e técnica de confecção, tem como sua principal finalidade: permitir o registro das Relações maxilo-mandibulares, na boca do paciente e transferir esses registros para um instrumento de laboratório. As relações maxilo-mandibulares de interesse protético compõem os:
Registros prévios à confecção de prótese total mucosuportadas
Dimensão vertical.
Planos de orientação.
Relação Central.
A determinação da Dimensão Vertical prende-se à localização da posição natural da mandíbula em relação à maxila e segundo um plano vertical da face.
Planos de orientação é o conjunto formado pelas bases de prova e roletes de cera, que irão receber os registros prévios à confecção da prótese.
A Relação Central trata da localização da mandíbula em relação à maxila, nos planos anteroposteriores e latero-lateral.
Por esses conceitos verifica-se a necessidade de se localizar a mandíbula em relação à maxila, segundo os três eixos ou planos do espaço.
Dimensão vertical
Denominamos Dimensão Vertical ao espaço inter-maxilar, em um indivíduo, para determinada posição da mandíbula, segundo o plano vertical. Conclui-se que há tantas dimensões verticais quanto às posições que mandíbula ocupa, em relação à maxila, segundo um plano vertical. Partindo do princípio que estamos construindo uma prótese total, portanto na ausência de dentes naturais, ira-se determinar, dentro da variação ampla existente no espaço inter-maxilar, quanto desse espaço será ocupado pelos dentes artificiais e base da prótese.
Relações Intermaxilar
Será necessário determinar em que ponto (ou em que Dimensão Vertical) deverá haver o contato dos dentes artificiais; onde vamos limitar o fechamento. Como não se tem um padrão que englobe todos os indivíduos, mesmo por que as variações são amplas, lançam-se a mão de medidas de posições de equilíbrio muscular onde não haja variações em um mesmo indivíduo embora, variem de indivíduo para indivíduo. Assim sendo, baseados na Fisiologia, sabemos que existe um estado (uma posição) em que os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula se encontram em equilíbrio. Quando nessa situação diz-se que os músculos estão em "tônus". Quando os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula encontram-se relaxados e em equilíbrio, diz-se que estão em relação de tônus muscular. Essa é uma situação fisiológica, que confere uma localização definida para a mandíbula, para uma determinada posição da cabeça. O tônus muscular manteria a mandíbula em equilíbrio, em uma determinada posição em relação à maxila, posição essa de mínimo esforço muscular, em que a contração dos músculos elevadores compensa a contração dos músculos abaixadores e o peso da mandíbula. A essa posição denominamos posição de repouso da mandíbula. À medida dessa posição em relação à maxila chamamos de dimensão vertical de repouso. À situação neuro-muscular dos músculos mastigadores denominam as condições posturais da mandíbula.
De posse dos modelos e das bases de prova, corretamente adaptadas, lançam-se mãos de um recurso técnico, para transferir as relações maxilo-mandibulares do paciente, para um articulador.
Para tal utilizam-se arcos em cera, montados sobre as bases de prova, que irão figurar os futuros arcos dentais da prótese. A esses arcos em cera damos o nome de planos de orientação uma vez que será através deles que podemos visualizar o comportamento estético e funcional da prótese e neles serão registrado a DVO e a RC do paciente. São constituídos pelo conjunto da base de prova e um arco (rolete) de cera. Destina-se a registrar os dados referentes às relações maxilo-mandibulares, necessários a confecção das próteses totais mucosuportadas:
Dimensão vertical de oclusão;
Forma do arco dental;
Limite vestibular do arco dental - linhas de referência;
Curva de compensação Antero-posterior e vestíbulo-lingual;
Relação Central.
Material necessário (confecção do rolete de cera)
Três lâminas de cera rosa n° 7.
Espátula Le Cron
Espátula para cera n° 31
Lâmpada de Hannau ou similar
Vaselina sólida
Passo a passo:
Plastificação de uma lâmina de cera sobre a chama/ dobrar a lâmina em "sanfona" / obtenção de um rolete de cera plástica / dobrar o rolete ao meio para aumentar a espessura e diminuir o comprimento / adaptação do rolete sobre a região do rebordo, na chapa de prova, dando a forma aproximada de um arco dental / fixação do rolete à chapa de prova por meio de cera fundida / ajuste do rolete, na sua porção oclusal, anterior e posterior, esboçando uma curva ântero-posterior (curva de SPEE).
Ajuste do plano de cera:
Confecção o plano de cera e levado a boca do paciente.
Plano horizontal
Orientam-se pelo plano de CAMPER, a altura do arco, na região anterior, deve exceder o tubérculo do lábio em 2 mm. Por posterior, dá-se uma inclinação arbitrária orientando a curva Antero-posterior em direção ao conduto auditivo do paciente. Obteremos uma curva totalmente arbitraria cuja única função será facilitar os desgastes posteriores.
Paredes vestibular e palatina
Recortada e alisada com espátula procuram-se a melhor estética possível; levantamento de rugas ou sulcos, levantamento do lábio e reconstituição do perfil estético do paciente.
Plano de cera mandibular
O ajuste do plano de cera mandibular será feito em concordância com o plano maxilar. Procura-se um contato constante em toda a extensão, entre ambos planos de cera.
Linhas de referência:
Linha alta do sorriso:
Linha horizontal correspondendo ao ponto mais alto, atingido pelo lábiosuperior, quando o paciente sorri. Essa linha corresponde à altura do incisivo central superior.
Linha mediana - linha vertical:
Que corresponde à linha mediana da face do paciente. Essa linha define as faces mesiais dos incisivos central superiores.
Linha do canino - linha vertical:
Correspondendo à comissura labial do lábio em repouso. Essa linha determina a posição das faces distais dos caninos superiores.
As linhas de referência ou linhas de orientação: auxiliam na escolha e disposição dos dentes artificiais anteriores, superiores. Obtidos os registros prévios, o conjunto será removido da boca e passaremos às fases laboratoriais da confecção das próteses. Para tanto se utiliza um importante instrumento auxiliar: o articulador.
Registros prévios à confecção de prótese total mucosuportadas
Dimensão vertical.
Planos de orientação.
Relação Central.
A determinação da Dimensão Vertical prende-se à localização da posição natural da mandíbula em relação à maxila e segundo um plano vertical da face.
Planos de orientação é o conjunto formado pelas bases de prova e roletes de cera, que irão receber os registros prévios à confecção da prótese.
A Relação Central trata da localização da mandíbula em relação à maxila, nos planos anteroposteriores e latero-lateral.
Por esses conceitos verifica-se a necessidade de se localizar a mandíbula em relação à maxila, segundo os três eixos ou planos do espaço.
Dimensão vertical
Denominamos Dimensão Vertical ao espaço inter-maxilar, em um indivíduo, para determinada posição da mandíbula, segundo o plano vertical. Conclui-se que há tantas dimensões verticais quanto às posições que mandíbula ocupa, em relação à maxila, segundo um plano vertical. Partindo do princípio que estamos construindo uma prótese total, portanto na ausência de dentes naturais, ira-se determinar, dentro da variação ampla existente no espaço inter-maxilar, quanto desse espaço será ocupado pelos dentes artificiais e base da prótese.
Relações Intermaxilar
Será necessário determinar em que ponto (ou em que Dimensão Vertical) deverá haver o contato dos dentes artificiais; onde vamos limitar o fechamento. Como não se tem um padrão que englobe todos os indivíduos, mesmo por que as variações são amplas, lançam-se a mão de medidas de posições de equilíbrio muscular onde não haja variações em um mesmo indivíduo embora, variem de indivíduo para indivíduo. Assim sendo, baseados na Fisiologia, sabemos que existe um estado (uma posição) em que os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula se encontram em equilíbrio. Quando nessa situação diz-se que os músculos estão em "tônus". Quando os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula encontram-se relaxados e em equilíbrio, diz-se que estão em relação de tônus muscular. Essa é uma situação fisiológica, que confere uma localização definida para a mandíbula, para uma determinada posição da cabeça. O tônus muscular manteria a mandíbula em equilíbrio, em uma determinada posição em relação à maxila, posição essa de mínimo esforço muscular, em que a contração dos músculos elevadores compensa a contração dos músculos abaixadores e o peso da mandíbula. A essa posição denominamos posição de repouso da mandíbula. À medida dessa posição em relação à maxila chamamos de dimensão vertical de repouso. À situação neuro-muscular dos músculos mastigadores denominam as condições posturais da mandíbula.
De posse dos modelos e das bases de prova, corretamente adaptadas, lançam-se mãos de um recurso técnico, para transferir as relações maxilo-mandibulares do paciente, para um articulador.
Para tal utilizam-se arcos em cera, montados sobre as bases de prova, que irão figurar os futuros arcos dentais da prótese. A esses arcos em cera damos o nome de planos de orientação uma vez que será através deles que podemos visualizar o comportamento estético e funcional da prótese e neles serão registrado a DVO e a RC do paciente. São constituídos pelo conjunto da base de prova e um arco (rolete) de cera. Destina-se a registrar os dados referentes às relações maxilo-mandibulares, necessários a confecção das próteses totais mucosuportadas:
Dimensão vertical de oclusão;
Forma do arco dental;
Limite vestibular do arco dental - linhas de referência;
Curva de compensação Antero-posterior e vestíbulo-lingual;
Relação Central.
Material necessário (confecção do rolete de cera)
Três lâminas de cera rosa n° 7.
Espátula Le Cron
Espátula para cera n° 31
Lâmpada de Hannau ou similar
Vaselina sólida
Passo a passo:
Plastificação de uma lâmina de cera sobre a chama/ dobrar a lâmina em "sanfona" / obtenção de um rolete de cera plástica / dobrar o rolete ao meio para aumentar a espessura e diminuir o comprimento / adaptação do rolete sobre a região do rebordo, na chapa de prova, dando a forma aproximada de um arco dental / fixação do rolete à chapa de prova por meio de cera fundida / ajuste do rolete, na sua porção oclusal, anterior e posterior, esboçando uma curva ântero-posterior (curva de SPEE).
Ajuste do plano de cera:
Confecção o plano de cera e levado a boca do paciente.
Plano horizontal
Orientam-se pelo plano de CAMPER, a altura do arco, na região anterior, deve exceder o tubérculo do lábio em 2 mm. Por posterior, dá-se uma inclinação arbitrária orientando a curva Antero-posterior em direção ao conduto auditivo do paciente. Obteremos uma curva totalmente arbitraria cuja única função será facilitar os desgastes posteriores.
Paredes vestibular e palatina
Recortada e alisada com espátula procuram-se a melhor estética possível; levantamento de rugas ou sulcos, levantamento do lábio e reconstituição do perfil estético do paciente.
Plano de cera mandibular
O ajuste do plano de cera mandibular será feito em concordância com o plano maxilar. Procura-se um contato constante em toda a extensão, entre ambos planos de cera.
Linhas de referência:
Linha alta do sorriso:
Linha horizontal correspondendo ao ponto mais alto, atingido pelo lábiosuperior, quando o paciente sorri. Essa linha corresponde à altura do incisivo central superior.
Linha mediana - linha vertical:
Que corresponde à linha mediana da face do paciente. Essa linha define as faces mesiais dos incisivos central superiores.
Linha do canino - linha vertical:
Correspondendo à comissura labial do lábio em repouso. Essa linha determina a posição das faces distais dos caninos superiores.
As linhas de referência ou linhas de orientação: auxiliam na escolha e disposição dos dentes artificiais anteriores, superiores. Obtidos os registros prévios, o conjunto será removido da boca e passaremos às fases laboratoriais da confecção das próteses. Para tanto se utiliza um importante instrumento auxiliar: o articulador.